Uma denúncia grave envolve a Vólus Gestão de Benefícios, empresa que atua junto a prefeituras, Tribunal de Contas, Polícia Civil e empresas privadas. A empresa estaria cobrando taxas para antecipação de recebíveis de prestadores de serviço — operação que, sem autorização do Banco Central, pode configurar crime de agiotagem, segundo especialistas da área jurídica.
A prática, que deveria ser exclusiva de instituições financeiras devidamente autorizadas, fere a legislação brasileira e pode enquadrar a empresa na lei de crimes contra a economia popular (Lei da Usura, Decreto 22.626/33). Caso confirmada a irregularidade, os responsáveis podem ser punidos criminalmente.
Diante disso, surge uma questão imprescindível: por que órgãos públicos e entidades respeitadas escolhem como prestadora de serviço uma empresa envolvida em práticas suspeitas de ilegalidade e crime financeiro? Onde está o rigor na escolha e fiscalização de fornecedores que movimentam milhões em recursos públicos?
O caso exige investigação imediata dos contratos firmados, da lisura das operações e da responsabilidade daqueles que conduziram as escolhas. Afinal, permitir práticas semelhantes nos bastidores do serviço público é ferir o princípio da legalidade, da ética e do respeito ao contribuinte.
Resumo:
A cobrança de taxas para antecipação de recebíveis, sem autorização do Banco Central, pode constituir agiotagem — crime previsto em lei. Fica o alerta e o apelo: por que órgãos públicos aceitam empresas que agem à margem da legalidade como fornecedoras? O caso pede explicações urgentes das autoridades.
Redação