sexta-feira , 22 novembro 2024

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Um ano após morte de Lázaro, moradores das cidades por onde ele passou ainda sentem medo

Caçada a homem considerado responsável por diversos assassinatos envolveu cerca de 300 policiais. Polícia ainda investiga possíveis mandantes de crimes

Um ano após a morte de Lázaro Barbosa, de 32 anos, o fantasma dele ainda assombra as regiões rurais das cidades por onde ele passou no Centro-Oeste do país. “A gente não sabe quando outra pessoa completamente psicopata assim pode aparecer e simplesmente ameaçar e matar sua família. As vítimas que foram mortas não eram familiares meus, mas eu moro aqui, as pessoas que eu amo estão aqui, eu tive medo por eles. O trauma vai ficar para sempre”, desabafou um homem que preferiu não ser identificado e que é morador de Ceilândia, no Distrito Federal, onde Lázaro foi acusado de matar uma família inteira.

Suspeito de praticar ao menos oito assassinatos ao longo da vida, Lázaro começou a ser conhecido nacionalmente como “serial killer” após ser considerado responsável pela morte de um homem e os dois filhos dele, de 15 e 21 anos, em Ceilândia, no dia 9 de junho. A mulher da vítima e mãe dos rapazes foi encontrada morta três dias depois com sinais de estupro.

Após o ocorrido, houve uma série de outros crimes como mais invasões em fazendas, ameaças, tiros em moradores, roubos, sequestros e mortes, tanto em regiões de Ceilândia quanto em cidades de Goiás, como Cocalzinho, Edilândia e, por fim, Águas Lindas de Goiás, onde foi capturado e morto pela polícia no dia 28 de junho de 2021.

A sequência de crimes culminou em um intenso sentimento de medo entre cidadãos que moram no entorno destes municípios, sensação que dura até hoje. De acordo Fernando Fernandes, delegado de Ceilândia e deputado no Distrito Federal pelo Pros, além do medo, ainda há muitos rumores entre essas pessoas, principalmente das que moram nas áreas rurais, onde o “serial killer” conseguiu se esconder por tanto tempo. “É como se o fantasma do Lázaro ainda estivesse andando por aqui e eles acreditam em um possível outro caso e buscam meios de se proteger”, disse em entrevista ao R7.

Crédito:G365

 

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