A viagem do transporte coletivo da região metropolitana de Goiânia vai passar a custar R$ 7,26 por usuário a partir do mês de maio, mas os passageiros continuará pagando o mesmo valor de R$ 4,30 por viagem. Os R$ 2,96 a mais, serão pagos pelo poder público. O do valor a ser pago, foi feito de forma preliminar pela Agência Goiana de Regulação, controle e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR), agora deve passar pelo Conselho Regulador e ser aprovado.
O valor arcado mensalmente pelo poder público será a R$ 22,1 milhões, para manter o sistema de transporte. Deste valor o Estado de Goiás e a Prefeitura de Goiânia irá custear a maior parte, pagando R$ 9,1 milhão cada. O restante do valor será repartido nas cidades da região metropolitana. A prefeitura de Aparecida de Goiânia terá um custo mensal de R$ 2 milhões, enquanto Senador Canedo entrará com R$ 1,8 milhão para garantir o subsídio ao sistema.
A previsão é que os cofres públicos tenha um gasto de R$ 117 por ano, com transporte coletivo. Nos últimos cinco meses o valor calculado na criação da nova Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC), aumentou R$ 0,24 centavos, o motivo é o valor do combustível.
Os valores foram apresentados na terça-feira (29), durante a segunda reunião da Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC) e serão analisados pelos membros que irão votar, no próximo encontro. A prefeitura de Goiânia e o Estado, já haviam anunciado a adesão à proposta. Caso seja aprovado, e os valores não sejam pagos, as concessionárias poderão requerer o pagamento via Poder Judiciário.