Um homem de 24 anos morreu durante uma troca de tiros com a Polícia Militar (PM), no sábado (23), no Jardim Nova Esperança, região Noroeste de Goiânia. Mizael Henrique Cabral é suspeito de ter estuprado várias pessoas, inclusive a tia e três primas. Além disso, segundo a corporação, o homem era integrante de uma facção criminosa do estado do Rio de Janeiro e possuía extensa ficha criminal, com passagens por homicídio, roubo e tráfico de drogas.
À Polícia, as vítimas relataram que, em todos os crimes de estupro, o agressor usava a mesma tática. Ele aproveitava de um descuido, acrescentava substância na bebida delas, provocando a perda de memória. Posteriormente, rasgava as roupas das vítimas e cometia os abusos. Quando as mulheres restalebeciam a memória, o indivíduo proferia ameaças com arma de fogo para não ser denunciado.
No final da manhã de sábado (23), uma equipe policial recebeu a informação de que o suspeito estaria na Rua Ipiranga. Na tentativa de abordá-lo, os policiais foram recebidos a tiros. No revide, o homem foi atingido. Devido aos ferimentos, o criminoso não resistiu e morreu no local. Ainda no confronto, um policial foi atingido na mão, mas foi socorrido e passa bem.
Denúncia
Uma jovem de 24 anos denunciou ao Batalhão Maria da Penha, da Polícia Militar, que foi estuprada junto com a namorada dela pelo próprio primo. A vítima solicitou medida protetiva de urgência após saber que a mãe de 42 anos, a irmã de 26 anos e outra prima da mesma idade, também foram estupradas pelo mesmo criminoso.
O último abuso, segundo a denunciante, ocorreu no domingo (17). Na ocasião, a tia de Mizael Henrique, conhecido como “bebê”, fazia aniversário e reuniu familiares para comemorar a data. O suspeito compareceu ao local e ficou na mesa com a tia, que até então não sabia dos últimos crimes contra a filha e sobrinhas.
Conforme informou a PM, a tia, última vítima do suspeito, começou a sentir sonolência, deixou os convidados e foi dormir. Mizael aguardou os parentes saírem, entrou para o quarto da vítima e trancou a porta. O filho da mulher, um adolescente de 13 anos, ouviu o barulho e tentou arrombar a porta, gritou pela mãe, mas foi ameaçado pelo primo, que dizia estar armado.