segunda-feira , 25 novembro 2024

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Secretário deixa cargo após assediar servidora pública

O ex-deputado estadual Sergio Bravo (PSB) pediu exoneração do cargo de secretário da Assembleia Legislativa de Goias (Alego), depois de ser acusado de assédio sexual por uma servidora da Casa. O caso
ocorre na mesma semana em que a Alego criou a Procuradoria da Mulher, que tem entre suas atribuições a promoção da luta por igualdade de gênero e pelos direitos das mulheres.

A servidora registrou ocorrência na Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam) de
Goiânia, mas a Polícia Civil de Goiás (PC-GO) informou que não pode repassar informações da denúncia ou das providências adotadas porque o inquérito é sigiloso.
Depois de não conseguir se reeleger, Bravo ganhou cargo de secretário de Manutenção Predial, com salário de R$ 22,9 mil. O presidente da Alego, Bruno Peixoto (UB), havia feito compromisso de abrigar todos os ex-deputados, inclusive com criação de novas diretorias e secretarias.

Peixoto diz que o ex-deputado pediu exoneração na última terça-feira (28) alegando motivos pessoais, o que foi acatado pela direção do legislativo.

O presidente afirma só ter tomado conhecimento do caso da servidora dois dias depois.
Segundo ele, a funcionária não oficializou reclamação na Casa. Nem a Alego nem a PC-GO informou o nome da servidora.

A reportagem apurou que, ao registrar ocorrência, ela informou que estava em uma sala sozinha com o ex-deputado, quando ele a convidou para sair, tentou beija-la e pegou em sua cintura e em seu braço. Ela não teria apontado testemunhas nem fez exame de corpo de delito, alegando não ter marcas de violência.

Segundo informações de bastidores, a servidora, que não era subordinada ao ex-deputado, avisou ao seu chefe, que não teria tomado providências porque soube da exoneração de Bravo. O nome dele também não foi informado.

Nos corredores da Alego, houve especulações de que o marido da servidora esteve no local e fez ameaças contra o ex-deputado, mas as informações não foram confirmadas oficialmente. Bruno disse desconhecer qualquer tumulto na Casa por conta do caso.

 

fonte: Opopular

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