Guilherme Marques teria atuado, prioritariamente, na produção, divulgação e amplificação de notícias falsas de fraude nas eleições do ano passado
O tenente-coronel Guilherme Marques Almeida, comandante do Batalhão de Operações Psicológicas do Exército, em Goiânia, era uma peça importante no núcleo de desinformação e ataques ao Sistema Eleitoral, composto por Mauro César Barbosa Cid, Anderson Torres, Ângelo Martins Denicoli, Fernando Cerimedo, Éder Lidsay Magalhães Balbino, Hélio Ferreira Lima, Guilherme Marques Almeida, Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros e Tércio Amaud Tomaz.
Guilherme teria atuado, prioritariamente, na produção, divulgação e amplificação de notícias falsas de fraude nas eleições do ano passado, bem como sobre supostos registros de votos após o horário oficial, inconsistências no código-fonte, com a finalidade de estimular seguidores a permanecerem na frente de quartéis e de instalações das Forças Armadas, no intuito de criar o ambiente propício para a execução de um golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro (PL) no cargo.
Segundo as investigações, conversas encontradas no celular de Mauro Cid apontam ainda que Guilherme chega a comemorar a criação e organização de um site que contemplaria todo o material fraudulento, hospedado em Portugal, afirmando “nosso time é bom demais”. Ele foi afastado das funções por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
fonte: g5news