“Enquanto eles brindavam com vinho importado, famílias de Itapuranga choravam ao vender a última vaca pra pagar uma dívida que nunca foi delas.”
“Me tiraram a terra, a dignidade e a vontade de viver.”
O desabafo cortante de um senhor de 64 anos, que perdeu tudo no chamado Golpe da Nelore, escancara a ferida aberta na alma de Itapuranga.
Enquanto trabalhadores dormem no chão, vítimas de dívidas impagáveis, os golpistas desfilam em Ferraris alugadas, fazem stories em Dubai e planejam a vida nos Estados Unidos — tudo isso com o dinheiro suado do povo.
Um Golpe Covarde que Devastou Famílias Inteiras
Estimado em mais de 200 milhões de reais, o esquema liderado por Gleidson, dono da “Nelore Nutrição Animal”, e seu comparsa Badeco, não foi apenas uma fraude financeira — foi um massacre emocional, social e econômico.
Eles vendiam sonhos. Ofereciam cheques com “descontos imperdíveis”, promessas de retorno rápido e garantido, e usavam empresas de fachada para parecerem sérios. E o povo acreditou. Vendeu casa. Vendeu chácara. Emprestou de parente. Pegou empréstimo no banco.
Uma Teia de Mentiras com Nome, CPF e Luxo
O esquema se espalhou como praga. Jair Júnior e William, empresários de São Paulo, emprestaram sua estrutura para escoar o dinheiro das vítimas, criando uma rede que parecia legítima. No fundo, era uma máquina de triturar vidas.
Enquanto isso, o luxo escorria pelos cantos:
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Gersoel Júnior, da Vera Cruz Agropecuária, esbanjava champanhe francês em uma lua de mel de conto de fadas nas Maldivas.
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Neto Melo, da Braz Transporte, posava em cafés de Paris com legenda: “Deus é bom o tempo todo”.
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Kayk Braz, o “jovem promissor”, já arrumava as malas para começar do zero… nos Estados Unidos.
Tudo financiado com o dinheiro que você usaria para pagar a faculdade do seu filho.
O Sofrimento das Vítimas:
📍 Dona Maria, 71 anos, agricultora aposentada:
“Foram embora com minha vida. Eu só queria morrer.”
📍 João, comerciante falido:
“Eu acordava no meio da noite suando. Vendi tudo. Fiquei com nome sujo. E eles tão viajando de jatinho?”
📍 Mãe solteira, investidora lesada:
“Achei que ia garantir o futuro da minha filha. Hoje não tenho nem dinheiro pra comprar um ovo.”
Essa é a Itapuranga pós-golpe: lágrimas, ansiolíticos e cartazes de “Vende-se” por toda parte.
Justiça? Até Quando Vamos Esperar?
A Polícia Civil investiga. O Ministério Público promete rigor. Mas o povo quer saber: CADÊ A PRISÃO? CADÊ OS BENS BLOQUEADOS?
As vítimas estão morrendo aos poucos, enquanto os criminosos postam fotos com legenda: “Gratidão sempre”.
Isso não é só impunidade. Isso é uma agressão ao senso de justiça de toda a população.
Itapuranga Exige Justiça!
Chega de silêncio! Chega de ver gente rica se safar enquanto o povo paga a conta!
Queremos prisão preventiva, bloqueio de bens e devolução do dinheiro!
Queremos um mutirão de apoio às vítimas!
Queremos resposta, AGORA!
Este golpe é uma ferida que sangra todos os dias. E só a Justiça pode estancar.
Se você foi vítima ou tem qualquer informação sobre esse esquema, denuncie. Ligue para o 197 (Polícia Civil) ou procure o Ministério Público de Goiás.
Compartilhe esta matéria. Faça esse grito de dor e indignação ecoar em cada canto de Goiás.
Porque quem cala, consente. E Itapuranga não vai mais calar.
Por Redação