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Prefeitura de Goiânia quer “liquidar” Comurg e secretário defende “encerramento”

A possível liquidação da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) tem sido tema de discussão e a prefeitura já admite a possibilidade de “fechar” a empresa, que, segundo o Executivo, deveria ter outras fontes financeiras além do dinheiro público.

Segundo a Secretaria Municipal de Finanças da Prefeitura de Goiânia, a Comurg deveria ser custeada por diversas fontes e não apenas pela prefeitura. No entanto, a Secretaria afirma que “a Comurg atua de maneira dependente e isso se arrasta por décadas”. A nota finaliza afirmando que “qualquer decisão será tomada com cautela”.

Na última sessão do Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO), o secretário de Finanças, Vinícius Henrique Alves, defendeu a possibilidade de liquidar a Comurg. Ele afirmou que a pasta deve apresentar um termo de ajustamento de gestão (TAG) sinalizando o encerramento da empresa pública.

 

A Corte cobrou do Paço Municipal dados sobre despesas da Comurg. Alves afirmou que está dialogando com os conselheiros sobre a possibilidade da companhia não ser dependente da administração pública. Os vereadores também se posicionaram de forma divergente a respeito da questão.

A Prefeitura também pretende absorver gradualmente tudo o que é hoje responsabilidade da Comurg, incluindo os servidores.

Apesar de já terem se passado nove meses desde a aprovação da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investigou a Comurg, o relatório ainda não foi entregue para os órgãos competentes. O caso continua em aberto e a cidade aguarda os próximos passos.

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