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PF cumpre nova fase da Lesa Pátria e deputado de Goiás é alvo

Mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em endereços de Amauri Ribeiro (União Brasil) nas cidades de Goiânia e Piracanjuba.

Na manhã desta terça-feira (29), a Polícia Federal (PF) deflagrou a 15ª fase da Operação Lesa Pátria. O alvo da operação em Goiás é o deputado estadual Amauri Ribeiro (União Brasil). Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em endereços do parlamentar em Goiânia e Piracanjuba.

O objetivo da operação é identificar pessoas que incitaram, participaram e fomentaram os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro deste ano, em Brasília, quando as sedes dos três poderes foram invadidas por manifestantes golpistas.

No dia 6 de junho, ao sair em defesa do coronel da Polícia Militar de Goiás (PMGO), Benito Franco, preso no dia 18 de abril, no âmbito da Operação Lesa Pátria, o deputado admitiu, em discurso na tribuna da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), que ajudou pessoas que estavam nos acampamentos montados na capital federal. Na ocasião, o político declarou que “também deveria estar preso” por ajudar a “bancar quem estava lá”.

“A prisão do coronel Franco é um tapa na cara de cada cidadão de bem neste estado. Foi preso sem motivo algum, sem ter feito nada. Eu também deveria estar preso. Eu ajudei a bancar quem estava lá. Pode me prender, eu sou um bandido, eu sou um terrorista, eu sou um canalha, na visão de vocês. Eu ajudei, levei comida, levei água e dei dinheiro”, afirmou Amauri.

“Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo”, diz trecho da nota da PF.

Deputado diz que suas falas foram retiradas de contexto
Por meio de nota enviada ao G5News, a assessoria de Amauri Ribeiro confirmou a operação em endereços do deputado. No entanto, afirmou que as falas do parlamentar foram retiradas de contexto com o objetivo de associar sua imagem aos atos criminosos de 8 de janeiro.

Ainda segundo a nota, Amauri sempre condenou e pediu punição para aqueles que cometeram atos de violência e vandalismo.

As doações, de acordo com o texto, foram feitas para pais de família, mães, avós e crianças, que nunca cometeram nenhum crime, que estavam lutando por seu país e não tem nenhuma relação com os atos de vandalismo.

Por fim, o deputado reiterou respeitar às instituições democráticas, o Supremo Tribunal Federal e todo o sistema eleitoral brasileiro. E se colocou das autoridades para esclarecer os fatos.

fonte: g5news

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