quinta-feira , 14 novembro 2024

Pastor é suspeito de abusar de fiéis e dizer que estava “incorporado por anjo” durante ato

De acordo com o que foi apurado até o momento, duas vítimas disseram em depoimento que ele usava a fé para praticar os crimes em “campanhas espirituais”.

Um pastor de Anápolis é investigado pela Polícia Civil por suspeita de abusar sexualmente de fiéis. De acordo com o que foi apurado até o momento, duas vítimas disseram em depoimento que ele usava a fé para praticar os crimes e chegou a dizer que estava “incorporando um anjo” em “campanhas espirituais”. O pastor ainda dizia que, se negassem, teriam consequências.

O caso foi registrado na Polícia Civil (PC) na última segunda-feira (2). Em nota, a PC informou que o caso é investigado pelo 1º Distrito Policial de Anápolis. “O procedimento está com diligências sendo realizadas para a correta apuração dos fatos e será concluído tão logo findar as investigações”, detalhou o texto.

Entre as vítimas, está uma mulher que disse frequentar a igreja do pastor há 8 anos. De acordo com ela, foi abusada por ele, pela primeira vez, no ano passado. O pastor teria pedido fotos íntimas, alegando que fazia parte de uma “campanha” para ter sucesso na vida e que anjos a ajudariam através dele. A vítima disse que enviou.

A mulher disse ainda que após dizer que havia incorporado um anjo em um culto de libertação e argumentar que ela seria amaldiçoada se contasse para alguém, o pastor teria passado a mão nas partes íntimas dela, colocou a boca nos seios e a beijou. A esposa do suspeito teria presenciado o abuso e ainda mandou que ela não negasse os pedidos feitos pelo marido, que incluíam até masturbação.

Os crimes teriam acontecido em um “quarto de oração” da igreja e em uma casa. A vítima descreve pelo menos quatro abusos cometidos pelo homem. Em um deles, ela conta que o pastor tirou sua virgindade e não usou preservativo porque “o anjo não aceitava”. Outra vítima, que frequentou a igreja por cinco anos, fez relatos parecidos.

Medida protetiva

As vítimas pediram à Justiça medidas protetivas de urgência contra o pastor, mas o juiz negou. Um dos argumentos usados na decisão, é que os crimes não foram praticados no âmbito doméstico e elas não possuíam vínculo anterior com ele.

 

fonte: g5news

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