Goiás da Gente Portal de Notícias
A dor da perda ainda é recente e profunda. Após a morte do fisiculturista Lucas Rodrigues Silva, de 31 anos, sua esposa, Daniele Moreira, relata que o filho do casal, de apenas 3 anos, passa os dias segurando a foto do pai, sem entender completamente a ausência.
“Ele abraça a foto e diz: ‘meu papai’… É muito difícil, não tem estrutura que sustente isso”, desabafou Daniele em entrevista emocionada. Lucas morreu na última segunda-feira (18) após sofrer uma parada cardiorrespiratória, logo depois de ter tomado uma substância anabolizante em uma farmácia de manipulação.
Segundo a esposa, o atleta vinha utilizando medicamentos voltados para o ganho de massa muscular, mas desta vez sentiu-se mal logo após a aplicação. “Ele saiu para tomar esse medicamento e não voltou mais para casa. A ficha ainda não caiu”, contou Daniele.
Lucas era conhecido no meio esportivo e participava de competições de fisiculturismo. Amigos e familiares o descrevem como um homem dedicado, saudável e amoroso com a família. A tragédia gerou comoção nas redes sociais e também acendeu um alerta sobre os riscos do uso de anabolizantes sem acompanhamento médico rigoroso.
A Polícia Civil investiga a origem e a regularidade da substância aplicada. O caso está sendo tratado como morte suspeita, e um laudo do Instituto Médico Legal (IML) deve apontar as reais causas do óbito nos próximos dias.
Especialistas da área de saúde reforçam que o uso de anabolizantes pode acarretar graves riscos ao coração, fígado e sistema nervoso, especialmente quando não há prescrição adequada ou supervisão profissional.
Enquanto as investigações seguem, a família tenta lidar com o vazio deixado por Lucas. “Ele era o nosso alicerce. Agora sou eu e meu filho tentando ser fortes um pelo outro. Mas está doendo demais”, finalizou Daniele.
📌 O Jornal Goiás da Gente acompanha o caso de perto e reforça a importância do uso consciente de medicamentos e do acompanhamento médico em qualquer tratamento.
Redação
