Na volta às aulas, alunos da UnB não conseguem usar o passe livre: “Transtorno”

Na volta às aulas, alunos da UnB não conseguem usar o passe livre: “Transtorno”

Segundo estudantes, cartão deixou de funcionar. Muitos universitários precisaram pagar a passagem para poder chegar em sala de aula

Diversos alunos enfrentaram dificuldades para usar o passe livre estudantil no retorno das aulas da Universidade de Brasília (UnB), nesta terça-feira (25/10). Segundo os estudantes, os cartões não funcionaram nas catracas dos ônibus. Sem acesso ao transporte gratuito, muitos universitários precisaram pagar pela passagem do próprio bolso, e outros ainda perderam o primeiro dia de aula.

O Diretório Central dos Estudantes (DCE) recebeu uma chuva de reclamações. “É um problema recorrente. Acontece todos os semestres. Infelizmente, a mobilidade do DF age contra o nosso direito à educação, ao estudo”, afirmou Beatriz Amorim, de 22 anos, coordenadora-geral do DCE e estudante de Ciências Sociais.

Para a líder estudantil, o problema seria evitado se o Banco de Brasília (BRB), responsável pelo cartão, tivesse atualizado o sistema. “E nesse ano, nós conseguimos o passe livre nas férias. Estávamos utilizando. Era só regravar as catracas”, pontuou.

Para reativar os cartões, muitos alunos precisaram se deslocar até o ponto de atendimento da Rodoviária do Plano Piloto. “Para quem mora em outras regiões administrativas, esse deslocamento é bem complicado”, ressaltou Beatriz. Diante do problema, o DCE entrou em contato com o BRB e a UnB em busca de soluções.

Moradora de Santa Maria, a estudante de Comunicação Organizacional Millena Silva, 24, não conseguiu utilizar o passe livre. Precisou pagar pela passagem. “Foi um transtorno. É bem estressante ter que lidar com isso. E muita gente perdeu o primeiro dia de aula”, desabafou.

Joubert Bastos dos Santos, 22, que também cursa Comunicação Organizacional, viveu desconforto semelhante. Ele vive em Planaltina. “Não estava com dinheiro. Tive que descer do ônibus, sacar, pagar uma passagem até a Rodoviária para reconfigurar o cartão”, contou.

 

 

 

Fonte: Metrópoles

Isabele Brandão

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