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O corpo de Regiane Dias Lemes foi encontrado pela filha na última sexta-feira (26), no Setor Jardim Tropical, em Aparecida de Goiânia. Wender Paulo Rodrigues foi preso nesse domingo.
Regiane Dias Lemes, 34 anos, foi encontrada morta no quarto de casa, em cima da cama e com o corpo coberto por um edredom, na última sexta-feira (26), no Setor Jardim Tropical, em Aparecida de Goiânia. O cadáver foi encontrado pela filha da vítima.
Wender Paulo Rodrigues dos Santos, que é primo de Regiane, mas os dois viviam um relacionamento de casal e moravam juntos, foi preso nesse domingo (28) como principal suspeito pela autoria do crime.
O acusado, que seria usuário de drogas, foi encontrado na casa da mãe e estava em posso da moto e documentos pessoais de Regiane. Diante do flagrante, foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil e colocado à disposição da Justiça.
De acordo com as primeiras informações, a jovem foi à casa da mãe preocupada após Regiane parar de responder mensagens e nem atender as ligações. No endereço, a testemunha encontrou a casa toda trancada, pediu ajuda a outros familiares, que pularam o muro, entraram na casa e encontraram a mulher morta na cama e o corpo coberto por um edredom.
Relataram que a vítima não tinha marcas de violência pelo corpo, o que creditar que Wender possa ter asfixiado a mulher até à morte.
Os familiares contaram que o casal estava vivendo juntos a cerca de sete meses, mas que nunca desconfiaram que algo assim pudesse acontecer, já que Wender nunca demonstrou comportamento agressivo. No entanto, vizinhos relatam que o casal brigava todos os dias, mas que Regiane nunca comentou sobre ser agredida pelo marido.
O local foi isolado pela Polícia Militar, que ainda acionaram a Polícia Técnica-Científica (PTC) e a Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), responsáveis pelos procedimentos no andamento da ocorrência.
Os peritos analisaram as condições em que o corpo foi encontrado, sendo já em avançado estado de decomposição, e periciaram a casa para coletar evidências que ajudem a determinar as circunstâncias do crime.
Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passou por exame de necropsia, que vai determinar a causa clínica da morte e comprovar a materialidade do crime.
Os investigadores acompanharam os trabalhos no local, registraram o crime como “feminicídio” e seguem na investigação do caso.
O delegado Jonathas Barbosa informou que, se indiciado, Wender pode responder por feminicídio e roubo. A pena para os crimes pode chegar a 40 anos de prisão.
fonte: g5news
