Liberdade de mercado é o que provoca alterações constantes nos valores dos combustíveis, avalia Márcio Andrade
Passadas duas semanas desde que a gasolina podia ser encontrada a R$ 4,99 e o etanol a R$ 2,99 em postos de combustível na região metropolitana de Goiânia, o preço em boa parte dos estabelecimentos voltou a subir ao longo do final de semana e alcançou R$ 5,89 e R$ 3,89, respectivamente.
“Essa movimentação de preços faz parte do mercado”, avalia o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto-GO), Márcio Andrade.
“Há algumas semanas atrás, o preço da gasolina estava a R$ 5,89. Eles foram reduzidos sem nenhum reajuste e sem justificativa os postos reduziram seus preços. Agora, eles voltam aos preços praticados antes. Também sem nenhuma justificativa. O mercado não sobe e desce os preços só quando há reajuste. Essa movimentação é do mercado”, salienta.
“Da mesma forma que os supermercados fazem suas promoções, os postos de combustíveis também o fazem, mas acontece sem tanta repercussão. Há o mercado, a concorrência e outros fatores que influenciam a tomada de preços do empresário dos postos de combustíveis”, destacou Andrade. No começo de setembro, o preço da gasolina, por exemplo, ultrapassou os 6 reais.
Márcio ressalta que alguns estabelecimentos reduziram seus preços para “além da queda oficialmente anunciada pela refinaria”. Como alguns proprietários decidiram voltar aos preços, os valores voltam ao ‘normal’. “Conforme as necessidades de qualquer estabelecimento”, destaca Márcio.
Ele ainda reitera que o Sindiposto não interfere na política de preços dos associados e reforça: o que faz com que haja variação – tanto para cima, como para baixo – é o mercado. “Que é livre”, conclui. No entanto, há uma expectativa de redução de preços ainda este ano, haja vista que atualmente o valor praticado pela Petrobras está acima do mercado internacional.
fonte: maisgoias