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Mesmo com divergências, Caiado diz que apoiará reforma tributária

O governador de Goiás esteve em café da manhã convocado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para debater os pontos sensíveis da reforma. 

Um dos maiores críticos da reforma tributária, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), disse que apoiará o texto, que deve acolher e respeitar a decisão da maioria. O governador esteve nesta manhã no café da manhã convocado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para debater os pontos sensíveis da reforma, que deve ter seu texto apresentado ainda nesta quinta-feira (22/6).

“Nós ainda estamos no abstrato, mas chegaremos agora à tarde, já com a garantia de que teremos um texto. Aí, sim, faremos a nossa simulação e vamos debater”, declarou. “Sou um homem que a vida toda me curvou à decisão do placar, a hora que dá o resultado eu acolho, respeito e sempre respeitarei a decisão da maioria”, reafirmou.

Um dos principais pontos criticados por Caiado é em relação às mudanças com a simplificação de cinco impostos que seriam substituídos por um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual. Segundo Caiado, a unificação de impostos federais afetaria quase 80% da arrecadação de estados e municípios, enquanto representaria um impacto de pouco mais de 25% na arrecadação da União.

“Estados como o nosso, nós sofremos duramente com a Lei Kandir. Agora, nessa reforma que vem, qual será realmente a situação dos Estados que são produtores?”, questionou o governador, que afirmou que apenas a região Sul e Sudeste estavam preparados para o IVA conforme o proposto e as demais regiões seriam penalizadas.

“Não quer dizer que o contraditório seja oposição a uma reforma tributária, o contraditório é realmente a beleza de uma democracia. E poder saber também como estados que não tem a mesma estrutura de outros poderão crescer”, afirmou.

Caiado emendou: “A região Norte, Nordeste e Centro-Oeste precisa ainda de uma outra política, para ter a capacidade de crescimento que tem hoje, em que o estado de Goiás cresceu 6,6% enquanto o Brasil cresceu 2,9%. Essas são situações que devem ter um parâmetro de debate.”

 

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