Nesta quarta, a CPI da Covid ouviu o advogado Túlio Silveira, representante da Precisa Medicamentos – ou melhor, tentou ouvir. É que o depoente tinha obtido no Supremo Tribunal Federal (STF) um habeas corpus para permanecer em silêncio sobre fatos que pudessem incriminá-lo. Fazendo valer esse direito, ele não respondeu a boa parte das perguntas.
Silveira atuou nas negociações para a compra, por parte do governo federal, da vacina indiana Covaxin. Ele, inclusive, abriu escritório na véspera da assinatura do contrato. A cúpula da comissão avalia que há indícios de que Silveira é suspeito de ter contribuído para as irregularidades nas tratativas para adquirir a Covaxin. Por esse motivo, ele passará à condição de investigado, na qual é obrigado a responder às perguntas dos senadores.