A cidade de Goiânia enfrenta mais uma tragédia que abala a comunidade. A autônoma Katiane Araújo Silva, de apenas 36 anos, perdeu a vida nesta sexta-feira (22) após um agonizante período de espera por uma vaga em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Essa situação alarmante evidencia a crônica crise da saúde pública que se agrava a cada dia.
De acordo com a família devastada, Katiane buscou atendimento em dois Centros de Atenção Integrada à Saúde (Cais) nos últimos seis dias, apresentando sintomas preocupantes de dengue hemorrágica. Uma espera que se transformou em um pesadelo, culminando em uma perda irreparável, pois a mulher deixa para trás uma filha de apenas 7 anos, que agora enfrenta um futuro incerto e doloroso sem a presença da mãe.
O corpo de Katiane será velado nesta sexta-feira em São Miguel do Araguaia, no norte goiano, e a dor de sua partida ecoa como um grito por mudanças urgentes. Essa trágica realidade não é apenas uma estatística, mas um relato visceral de vidas perdidas devido à falta de recursos e à ineficiência do sistema público de saúde.
É inaceitável que cidadãos brasileiros sejam forçados a esperar em corredores lotados por uma chance de sobreviver, enquanto o sistema apresenta falhas que custam vidas. O luto é da família de Katiane, mas a indignação deve ser de todos nós. É hora de exigirmos uma resposta e ações efetivas para que tragédias como essa nunca mais se repitam! Nossa sociedade clama por um sistema de saúde digno, humano, onde cada vida seja valorizada e salva antes que seja tarde demais.
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