Juíza auxiliar de Rosa Weber no CJ busca apoio, nos bastidores, para ser indicada pelo presidente Lula para a vaga da ministra no STF.
Auxiliar de Rosa Weber na presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a juíza Amini Haddad entrou na disputa pela vaga da ministra no Supremo Tribunal Federal (STF).
A magistrada intensificou as articulações nas últimas semanas, após virem à tona notícias de que o presidente Lula passou a considerar a indicação de uma mulher para a sucessão de Rosa.
A juíza tem se movimentado junto a integrantes do Judiciário e auxiliares de Lula. Entre elas, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, com quem Amini trabalhou na elaboração da Lei Maria da Penha.
O nome da magistrada já foi oficialmente sugerido a Lula por meio de uma carta enviada no fim de julho pela Associação Brasileira de Mulheres das Carreiras Jurídicas (ABMCJ), da qual a juíza faz parte.
Amini tem 49 anos de idade e é juíza do Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJMT) há 24 anos. Ela tem atuação voltada na pauta dos direitos humanos e da equidade de gênero.
Embora a magistrada seja juíza auxiliar de Rosa Weber no CNJ, auxiliares da atual presidente do STF dizem que a ministra não vai apadrinhar nenhuma indicação para sua própria sucessão.
Outras cotadas
Rosa Weber se aposentará no fim de setembro. Além de Amini, outras magistradas e juristas se articulam, nos bastidores, para ser indicadas por Lula para a vaga da presidente do Supremo.
Entre elas, estão a ministra do STJ Regina Helena Costa, a desembargadora do TRF-2 Simone Schreiber e as advogadas Vera Lúcia Santana, Dora Cavalcanti e Carol Proner.
Como noticiou a coluna, antes de decidir o substituto de Rosa Weber, Lula pretende definir o sucessor de Augusto Aras na Procuradoria-Geral da República (PGR).
Fonte: metrópoles