sexta-feira , 22 novembro 2024

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Jovem foge de motorista de aplicativo em SP após ficar tonta com “ cheiro estranho “

Uma jovem de 21 anos alega que um motorista de aplicativo em Santos, no litoral de São Paulo, tentou dopá-la durante uma corrida. A suposta vítima conta que, durante o trajeto, o condutor perguntou diversas vezes se ela sentia algum “cheiro estranho” e pouco tempo depois começou a se sentir tonta. Assustada, relata ter escapado do veículo antes de perder a consciência. Ela registrou um boletim de ocorrência eletrônico na última quarta-feira (24). “Ele estava com as janelas fechadas e, depois de um tempo, me perguntou se eu estava sentindo algum cheiro diferente, algum cheiro estranho.

— Eu realmente não estava sentindo nada, mas ele continuou insistindo no cheiro e perguntou se eu tinha certeza se não sentia nada. Ele disse que tinha comprado ‘algo’ com um cara. Depois disso eu comecei a ficar tonta”, lembra. O caso ocorreu no último dia 18, pouco tempo após a jovem ter entrado no veículo, por volta de 18h40. A assistente de importação, de 21 anos, que prefere não se identificar, contou os momentos de desespero ao quase ser dopada enquanto se dirigia a um hospital da cidade.

“Eu peguei o Uber no Canal 2 e estava indo até a Santa Casa de Santos para encontrar a minha avó. Eu sempre verifico a placa do carro antes de entrar e ‘batia’ com o que estava no aplicativo, então não tive receio de entrar”. A jovem relata que não se lembra do rosto do motorista, então não tem como confirmar se é o mesmo da foto de identificação no aplicativo. Segundo ela, assim que entrou no carro o motorista perguntou em qual entrada do hospital iria descer. Após responder foi que o homem começou a questionar sobre o tal “cheiro”.

— “Entrei em desespero. Abri a porta do carro, sai correndo e nem olhei pra trás”. Tive a sorte dele ter parado no sinal vermelho e abri a porta”, completou a assistente de expedição, que seguiu caminhando até o hospital, onde encontrou com a avó. A mulher conta que devido a tensão não pensou em registrar um boletim de ocorrência no dia do ocorrido, mas pediu a uma amiga para publicar em um grupo nas redes sociais para alertar possíveis vítimas. “Quis fazer [o post] como alerta.

 

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