Uma jovem de 25 anos denuncia que foi estuprada por um policial militar do Distrito Federal e mais cinco homens durante uma festa em Águas Lindas de Goiás. Ela disse à polícia que foi violentada diversas vezes pelos homens e que um deles estava armado. A vítima foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada para o hospital. O policial e outros dois homens foram presos suspeitos de envolvimento.
A Polícia Militar do Distrito Federal informou que aguarda a conclusão do inquérito para continuar com as apurações no âmbito militar. A polícia disse ainda que “não compactua com quaisquer desvios de condutas, menos ainda com ações que configurem crimes” e irá “apurar os fatos e tomar as medidas pertinentes”.
Segundo o boletim de ocorrências, a vítima foi chamada por um amigo a ir a uma festa na sexta (8) em uma casa. Ela ficou na festa até o amanhecer do dia seguinte e foi chamada por outras duas mulheres a ir a um quarto dormir, pois a festa continuaria até domingo (11).
A vítima contou que, ao entrar no cômodo, as duas mulheres saíram e um homem entrou no quarto. Ele começou a tirar a roupa e a jovem viu que ele estava armado. Em seguida, ele tirou as roupas da vítima e a estuprou.
Depois do crime, o homem saiu e outros dois entraram e a violentaram. Depois, outros três homens se revezaram e a estupraram. A jovem disse ainda que, após a sequência de violência sexual, dois dos autores voltaram e repetira o crime.
A jovem contou à polícia que tentou gritar por socorro diversas vezes, mas ninguém apareceu para ajudar. De acordo com o boletim de ocorrências, a vítima estava vestindo uma camiseta que pertencia ao policial militar.
A mulher foi levada ao hospital para receber os atendimentos médicos necessários. Em sequência, foi à delegacia, onde registrou o caso. A jovem reconheceu três suspeitos como envolvidos no estupro coletivo, que foram presos em flagrante. A Justiça manteve a prisão deles. Os outros três que não foram reconhecidos pela vítima foram ouvidos como testemunhas e liberados.
O Portal da Gente não conseguiu contato com os suspeitos.
Fonte: g1