A cidade de Itapirapuã está no centro de uma controvérsia política após a apresentação de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral contra o prefeito eleito Dr. Cássio (PRD), que obteve 2.907 votos (51,10%) nas últimas eleições. A ação foi movida pela coligação da adversária Zélia (PL), que recebeu 2.782 votos (48,90%), e alega corrupção, extorsão e uso de caixa dois, baseando-se em vídeos gravados ilegalmente por Alexandre Bispo Barbosa, empresário da área de mineração.
Possível ausência de provas cabais
Os vídeos, que teriam sido gravados por Alexandre, mostram a secretária de Meio Ambiente, Sarah Cristiny dos Santos Bastos, em conversas com o empresário, onde ele oferece cheques como “presentes especiais” para a campanha de Dr. Cássio. A defesa do prefeito argumenta que Alexandre tentou conduzir a conversa para fins políticos e que a secretária foi vítima de uma armadilha, aceitando os cheques sob a impressão de que se tratava de doações legítimas.
Suposta tentativa de golpe
A acusação sustenta que Dr. Cássio utilizou a secretária para receber propina de Alexandre, supostamente em troca de uma licença ambiental. O empresário, dono da Geobras, teria interesse em explorar áreas do município sem as devidas autorizações. A defesa, no entanto, refuta as alegações, afirmando que o cheque de R$40 mil foi devolvido assim que foi compensado, sugerindo que Dr. Cássio poderia ser, na verdade, a vítima de um golpe.
Outro ponto intrigante é a rapidez com que a denúncia foi apresentada em relação ao depósito na conta de Cássio, levantando suspeitas sobre a veracidade das acusações. Além disso, Ângelo da Paz, ex-candidato à reeleição em Santa Cruz de Goiás, também se declarou vítima de Alexandre, afirmando que o empresário estaria retaliando a prefeitura por não liberar alvarás para suas atividades de exploração ilegal.
Imparcialidade
Em meio a essa turbulência, a imparcialidade do processo judicial chegou a ser questionada. Isso porque o Dr. Isaac de Oliveira Araújo, advogado da acusação, estaria, segundo fontes da cidade, agindo como se a causa já estivesse ganha, levantando preocupações sobre sua relação com pessoas próximas à juíza responsável, Dra. Bárbara Fernandes Barbalho.
Também recebemos informações de que uma suposta assessora da juíza teria sido colega de Dr. Isaac, mas essa informação não foi confirmada. Embora os rumores, a juíza é respeitada e conhecida por decisões equilibradas, e a defesa de Dr. Cássio diz confiar em sua responsabilidade para julgar o caso.
Pontos intrigantes no caso
Pontos adicionais que intrigam a opinião pública incluem a possibilidade de que, se o cheque estava sem fundo, isso poderia ser uma evidência de que Dr. Cássio foi alvo de um golpe. Ainda, há pouca probabilidade de que alguma pessoa tenha a irracionalidade de receber propina em sua própria conta, com cheques, que serviriam como provas de um crime. A situação se complica ainda mais com a presença de outro reclamante em outra cidade, o que poderia indicar uma possível retaliação por parte de Alexandre em relação às supostas vítimas.
Com o processo ainda sem uma decisão de mérito, a situação em Itapirapuã continua a se desenrolar, deixando a população atenta às próximas movimentações judiciais e políticas.
Importante salientar é que em uma democracia continua valendo o que a maioria decide e em Itapirapuã o povo escolheu o Dr. Cássio por meio do voto.
Redação Goiás da Gente
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