sexta-feira , 22 novembro 2024

Ida de Cruz à Câmara de Goiânia tem manifestação e cobranças

O apresentador Jornalista Messias da Gente juntamente com a vereadora Aava Santiago Aguiar (PSDB) debateram no estúdio do programa Goiás Agora, na Puc Tv, Canal 24.1.
A vereadora faz grave denúncia do atual prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos) sobre sua gestão atual dentro da câmara. Aava dialogou que a câmara de Goiânia, parece a “Casa da mãe joana” pontuou.

Prefeito presta contas no legislativo com reclamações de servidores nas galerias e questionamentos de vereadores sobre a origem de recursos do Goiânia Adiante

Sob o protesto dos servidores municipais que reivindicavam plano de carreira e o pagamento da data-base, o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) prestou contas do primeiro quadrimestre de 2023. As cobranças por parte dos vereadores se concentraram em obras municipais e, principalmente, à respeito do programa Goiânia Adiante. O prefeito da capital não se aprofundou nas respostas aos questionamentos dos parlamentares e deixou várias questões pendentes. E, durante o discurso de abertura na sessão, o prefeito chegou a ser vaiado pelos manifestantes.
O Goiânia Adiante foi alvo de cobranças dos vereadores Henrique Alves (MDB), Katia Maria (PT),
Aava Santiago (PSDB) e Sandes Júnior (PP). As perguntas foram relativas à origem dos recursos que serão utilizados para execução do programa e o custo de operacionalização dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e Centros Integrados de Atenção Médica (CAIS) que serão construídos.

Cruz respondeu que 60% dos projetos estão licitados, com previsão de valores em torno de R$ 900 milhões. De acordo com a Secretaria de Finanças, os recursos que o Paço possui em caixa são de R$ 882 milhões e não seria necessário ter o valor total já disponível para realizar as licitações dos projetos. Na sequência, em todas as perguntas sobre de onde viriam o restante dos R$ 1,7 bilhão do Goiânia Adiante e se haveria ou não o remanejamento de recursos não foram respondidas. Em vários momentos o prefeito deu respostas genéricas, evitando detalhes nas perguntas dos vereadores e até de respondê-las de maneira completa.
O secretário de Finanças, Vinicius Alves, teve a responsabilidade de apresentar os números da administração, que mostraram ligeira queda de 0,42% na arrecadação neste ano. O recolhimento do IPTU teve queda de 8,09%. Na contramão, as despesas aumentaram 25,49%.

Comurg

Aava questionou o prefeito sobre a recomendação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) de suspensão nos pagamentos antecipados à
Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) e sobre a comprovação de que não há outra solução disponível além da manutenção do regime de exclusividade feito com a empresa pública. Cruz apenas respondeu que vai solicitar que o procurador-geral do Município, Marcos Egídio, encaminhe o relatório que será enviado para o MP-GO também para a vereadora tucana. Aava ainda perguntou sobre a contratação de uma empresa por dispensa de licitação para o fornecimento de cursos de capacitação a distância para pessoas em situação de vulnerabilidade, no valor de R$ 4 milhões. O prefeito afirmou que, neste caso, a ata de adesão já estava vencida e que o processo foi suspenso, porém a vereadora rebateu que a última movimentação do processo foi feita ainda no dia 27 de junho, pouco mais de uma semana atrás.

 

 

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