A Associação de Hospitais Privados de Goiás (Apahceg) comunicou nesta quarta-feira (2) que suspendeu o atendimento aos 80 mil usuários do Instituto Municipal de Assistência aos Servidores da prefeitura de Goiânia (Imas).
A Apahceg afirma que o Imas tem dívidas com prestadores de serviço em atraso há mais de cinco meses. Entre os prestadores, há hospitais, clínicas e bancos de sangue. Somente os atendimentos de urgência e emergência e aqueles já agendados serão mantidos.
“A medida é extrema, mas se faz necessária diante da inviabilidade da manutenção da assistência, que tem um custo elevado, e da falta de compromisso por parte do Imas, que tem causado sérios prejuízos aos prestadores”, diz a nota.
De acordo com a associação a suspensão do atendimento acontece após “inúmeras tentativas” com a diretoria do Imas. Ainda em nota afirma estar aberta a negociações para que os usuários voltem a ser atendido.
O Imas reconhece que há débitos em aberto há cinco meses, mas que não houve nenhuma notificação por parte da Apahceg. De acordo com o presidente do Imas, Júnior Café a atitude tomada pelos afiliados causou surpresa. “Nós não fomos comunicados oficialmente. Pela questão contratual, eles tem que nos notificar e, tem que se passar 30 dias para poder paralisar o serviço”, disse o presidente.
Café afirma ainda que já foi feito as tratativas e encaminhada a secretaria de governo e financias para que em breve seja feito os pagamento e os trabalhos voltem a normalidade.