Diante desses relatos, as vítimas foram submetidas a exames de corpo de delito, que confirmaram os abusos. O homem foi encaminhado à prisão
Polícia Civil (PC) prendeu um homem, 47 anos, nome não divulgado, suspeito de estuprar duas sobrinhas da esposa, de 11 e 13 anos. Caso ocorreu em Anápolis (55 km de Goiânia). Uma das vítimas relatou à polícia que o suspeito chegou a ameaçá-la com um facão e afirmou que mataria toda a família caso ela continuasse recusando os abusos.
A identidade do investigado não foi divulgada, a fim de preservar a identidade das vítimas. De acordo com a polícia, ao ser confrontado pelos familiares das vítimas, o indivíduo negou os crimes e ainda fez ameaças.
O mandado de prisão preventiva contra o suspeito foi cumprido na tarde da última quarta-feira (25). No entanto, a denúncia contra ele foi apresentada à polícia no dia 18 de outubro. Na ocasião, familiares das vítimas informaram que o homem vinha ameaçando e perseguindo as meninas, tentando coagi-las a praticarem atos sexuais com ele.
Durante conversas com familiares, as vítimas descreveram os abusos ocorridos quando ainda tinham 8 e 10 anos de idade e afirmaram que os assédios persistiam desde então.
Elas relataram que o suspeito tentava persuadi-las com presentes e dinheiro. Contudo, quando recusavam, ele fazia graves ameaças, inclusive dizendo que mataria os familiares delas.
Uma das meninas relatou que o suspeito tentou se passar por seu pai, buscando retirá-la da escola durante o horário de aulas. Além disso, ele tentou forçá-la a entrar em seu carro, empunhando um facão. Em uma reunião familiar, ele tentou forçar a porta do banheiro no qual ela estava, mas foi impedido por outro membro da família.
Uma familiar disse ter presenciado o homem entrando de cueca no quarto em que dormia com as meninas e passando a mão pelos corpos delas.
Diante desses relatos, as vítimas foram submetidas a exames de corpo de delito, que confirmaram os abusos. O homem foi encaminhado à prisão e, caso seja condenado pelo crime de estupro de vulnerável, pode cumprir pena de até 15 anos de reclusão.
Fonte: g5news