Guardas civis de Aparecida realizam assembleia e podem parar atividades nesta quarta
Dentre as reivindicações, estão a inserção de valores na lei que institui o plano de carreira da categoria e implantação de auxílio fardamento.
Os guardas civis de Aparecida de Goiânia podem declarar indicativo de greve nesta quarta-feira (16), durante assembleia geral extraordinária, promovida pelo Sindicato dos Guardas Civis Municipais do Estado de Goiás (Sindguardas) e associações que representam os profissionais da cidade. A assembleia será realizada durante na manhã.
Dentre as reivindicações, estão a inserção de valores na lei que institui o plano de carreira da categoria e implantação de auxílio fardamento. Além disso, os guardas pedem o pagamento de horas extras realizadas no Aparecida é Show, entre 10 e 14 de maio. Para dobrar os horários e trabalhar durante os dias do evento, seria pago R$ 35,00 para inspetores e R$ 30,00 para os guardas, o que não teria sido feito.
De acordo com o presidente do Sindguardas, Ronaldo Ferreira Egídio, as demandas são discutidas com as associações e enviadas em ofício ao prefeito Vilmar Mariano (Patriota). A principal reclamação dos guardas de Aparecida é a falta de valores no plano de carreira. Segundo ele, tem guardas que ganham apenas um salário mínimo.
“O plano de carreira hoje não tem valores, tem guarda ganhando um salário mínimo. Nós sabemos que não tem orçamento para este ano, mas foi uma promessa do prefeito. Todas as categorias, Educação, Saúde, Trânsito, todas tiveram salário no plano de carreira”, disse.
Montagem de barracas
Recentemente, parte dos agentes municipais de Aparecida de Goiânia montaram barracas em frente a Cidade Administrativa, onde permaneceram por determinado período, o que pode ocorrer novamente. “Nossa indicação é montar as barracas de novo na porta da prefeitura, mas vamos deixar para os guardas deliberarem”.
Outras reivindicações são a revisão do enquadramento de todos os agentes, em conformidade com a Lei Municipal 111/2015; Revogação do Decreto 189 de maio de 2020, que de forma ilegal alterou a carga herária da categoria; Garantias trabalhistas como auxílio alimentação, auxílio transporte e fardamento.
Celeridade na criação do Fundo Municipal de Segurança (CNPJ); Aumento de incentivo personalizante de 12% para 30% e Reformulação das escolas de trabalho das escolas; Inserção do projeto de aposentadoria especial da GCM no projeto de reforma da previdência dos servidores de Aparecida de Goiânia.
Recursos por meio de um fundo municipal
Além disso, os guardas solicitam que seja criado um fundo municipal da segurança pública, o que faria com que os recursos destinados à categoria, pudessem ser geridos e aplicados internamente, de forma independente. O presidente acusa a prefeitura de desviar o dinheiro e “sucatear” a guarda civil.
“O dinheiro hoje vem para o município, mas quando chega no município ele acaba. O prefeito gasta em outros fins e deixa a guarda sucateada”, pontua. Ele cita Goiânia como exemplo para plano de carreira, infraestrutura e aposentadoria especial.
Sobre o pagamento das horas extras promovidas no Aparecida é Show, a prefeitura de Aparecida informou por meio de nota, que “a Secretaria da Fazenda informa que o projeto de lei que autoriza o pagamento será encaminhado para a Câmara Municipal na próxima semana”.
“O projeto contempla a autorização legislativa para melhor planejamento dos plantões e horas complementares virtuais para os profissionais da segurança municipal, permitindo assim melhor segurança nos prédios públicos e na cidade”.
fonte: g5news
