O que você faria se recebesse a missão de transportar o maior sino do mundo que realmente badala, cruzando mais de 2 mil quilômetros de estrada? Para o caminhoneiro goiano Devanir Pezzotto, a resposta foi simples: “eu faço”.
Durante os 12 dias de viagem, Devanir enfrentou todo tipo de desafio. Três pneus estouraram ao longo do percurso, as subidas exigiram esforço extra do caminhão e, em alguns momentos, foi preciso paciência para lidar com a burocracia e as restrições de trânsito para cargas especiais.
“Foi uma missão muito difícil, mas eu sabia da responsabilidade. Quando cheguei ao destino e vi o sino sendo içado, me emocionei. Saber que fui o responsável por levar esse símbolo de fé até o seu destino é algo que vou carregar para sempre”, contou o caminhoneiro.
A operação de transporte exigiu planejamento minucioso. O sino foi fabricado na Polônia e chegou ao Brasil em abril, pelo Porto de Santos. Daí em diante, toda a estrutura foi organizada para garantir a segurança no trajeto terrestre, que cruzou estados e cidades, sempre com escolta e rotas específicas.
O sino será instalado no topo da torre do Santuário, onde irá simbolizar a fé e a esperança de milhões de devotos da Canção Nova. Para Devanir, a experiência foi mais do que uma entrega: foi uma missão de fé.
“Fiz com amor, com fé e com orgulho de ser goiano. Onde o sino estiver, vai ter um pedaço de Goiás ali”, completou emocionado.