Policiais civis da Coordenadoria de Grupos de Fiscalização (CGF) prenderam em flagrante o responsável pelo “Cyber Café Central”, na tarde de sábado (19), desativando um ponto de exploração sexual em operação que revelou atividades ilícitas no estabelecimento. O local, frequentado por homens, era usado para acessar e baixar conteúdos pornográficos, incluindo suspeitas de material infanto-juvenil, levantando preocupações sobre exploração sexual infantil.
Além do acesso à internet para fins ilícitos, o estabelecimento contava com um “dark room”, uma sala escura destinada a encontros sexuais e uso de drogas. Durante a operação, foram apreendidos produtos vencidos, uma quantia em dinheiro e todos os computadores do local.
A investigação inicial identificou três homens que frequentavam o cyber café e foram flagrados assistindo e baixando conteúdo pornográfico nos computadores. O acesso ao local era controlado por um sistema de códigos, e os usuários pagavam R$ 8 por hora para utilizar as salas no piso superior da lan-house.
O responsável pelo estabelecimento foi enquadrado nos crimes de mediação para servir à lascívia de outrem, conforme o artigo 227 do Código Penal, e por crimes contra as relações de consumo, de acordo com o artigo 7º, inciso IX, da Lei 8.137/90. A perícia nos computadores apreendidos poderá revelar outros crimes, aprofundando a investigação sobre as atividades ilegais conduzidas no local.
A operação destaca a importância da vigilância e fiscalização de estabelecimentos que, sob a fachada de negócios legítimos, operam atividades criminosas, colocando em risco a segurança e o bem-estar da comunidade. As autoridades continuam a investigar o caso para identificar todos os envolvidos e prevenir futuras ocorrências semelhantes.