A Guarda Civil Metropolitana (GCM) da capital, está com um processo aberto para a compra de 17 unidades de fuzis, que devem começar a ser usados. Os agentes atuavam desarmados até 2013, o que mudou após regulamentação federal e motivou a entrega de pistolas e espingardas para os batalhões.
O uso dos fuzis pelos agentes municipais divide opiniões sobre a necessidade do armamento para realização das atividades executadas pela instituição. O processo da compra foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM), onde a GCM expõe o interesse na aquisição de 17 exemplares do fuzil com modelo de referência T4 com o valor de quase R$ 17 mil cada.
A instituição criada para proteção patrimonial e de serviços públicos, atualmente a GCM presta quase os mesmos serviços da Polícia Militar. De acordo com o comandante da GCM Wellington Paranhos, adquirir os fuzis é uma forma de trazer um “armamento mais eficaz, que traz mais segurança ao agente”, conforme permitido pela legislação.
Segundo o comandante um dos batalhões que receberão o armamento é a Romu, que funciona como o batalhão de choque. O diferencial da Romu está na vestimenta, com uniforme e veículos pretos.
O sociólogo Djaci David de Oliveira coordenador do Núcleo de Estudos Sobre Criminalidade e Violência da UFG, questiona a compra dos fuzis “o que a Guarda vai fazer com fuzis? Fuzil é uma arma letal com poder de impacto, geralmente usada em operações mais duras. Pelo que vemos no dia a dia, essas operações não fazem parte das atribuições municipais” avalia