No meio político, o assunto gerou estranhamento na semana passada, já que Mendanha era prefeito e não mais presidente da Câmara quando a obra foi licitada e contratada
A operação que apura suposta fraude em licitação na construção da nova sede da Câmara de Vereadores de Aparecida de Goiânia, e que teve como um dos alvos o ex-prefeito Gustavo Mendanha (ainda no Patriota), teve início em setembro de 2022, um mês antes das eleições. Mendanha foi o principal adversário do governador Ronaldo Caiado (UB), na corrida pelo governo estadual, mas perdeu ainda no primeiro turno.
De acordo com informações da jornalista Fabiana Pulcineli, do O Popular, a Polícia Civil não identifica a origem da denúncia, mas diz que a investigação partiu de relatório da Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), por meio da Superintendência de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado.
No meio político, o assunto gerou estranhamento na semana passada, já que Mendanha era prefeito e não mais presidente da Câmara quando a obra foi licitada e contratada. O nome do ex-candidato aparece no inquérito por conta de uma foto nas redes sociais em que o dono da empresa responsável pela obra, que também é diretor da Aciag, aparece ao lado dele, em uma visita da entidade ao gabinete do então prefeito.
Na semana passada, a PC cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do ex-prefeito. Além da foto, um elogio feito em um artigo de jornal também foi incluso nos autos da apuração.
À época do firmamento do contrato, o presidente da Câmara de Aparecida era o atual prefeito, Vilmar Mariano (MDB), que manifestou-se por meio de nota. O ex-vereador afirma que todo o processo correu em acordo com a lei e que sempre foi transparente, além de se colocar à disposição da Justiça.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa de Gustavo Mendanha, mas ainda não obteve retorno. Nos bastidores, para além da data de início da investigação, chama o exato motivo, que não foi exatamente esclarecido.
fonte: g5news