Investigadores da Polícia Civil cumprem 5 mandados de busca e apreensão e 2 de prisão em Brasília e em Balneário Camboriú, em Santa Catarina.
Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), se tornou alvo de uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal, nesta quinta-feira (24). Já Maciel Carvalho, de 41 anos, amigo de Renan, é um dos presos.
A investigação está relacionada a um grupo suspeito de envolvimento com estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Os mandados de busca e apreensão contra Jair Renan estão sendo cumpridos em dois endereços: o apartamento onde ele reside em Balneário Camboriú, Santa Catarina, e um prédio localizado na área nobre de Brasília, conhecida como Sudoeste.
Até o momento, não foi possível contatar a defesa do filho do ex-presidente. A operação em andamento conta com a execução de cinco mandados de busca e apreensão, juntamente com dois mandados de prisão.
Os principais alvos dessa ação são: – Jair Renan – Maciel Carvalho, amigo e instrutor de tiro de Jair Renan – Terceira pessoa ainda não identificada Ele é considerado o suposto mentor do esquema e já foi alvo de duas operações da Polícia Civil do Distrito Federal neste ano, intituladas “Succedere” e “Falso Coach”. Vale destacar que Maciel era instrutor de tiro de Jair Renan e já havia sido preso em janeiro deste mesmo ano.
O modus operandi do grupo consistia em utilizar um laranja e empresas fantasmas vinculadas ao principal alvo da operação. A investigação aponta que o grupo utilizava a falsa identidade de Antônio Amâncio Alves Mandarrari para abrir contas bancárias e atuar como proprietário de pessoas jurídicas que serviam como laranjas.
Os investigados teriam falsificado relatórios de faturamento e outros documentos relacionados às empresas envolvidas, utilizando dados de contadores sem o consentimento desses profissionais.
A apuração dos fatos está sob responsabilidade da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (DOT), vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil.
É importante ressaltar que as investigações estão em andamento e todos os envolvidos possuem o direito de se defenderem das acusações.
fonte: g5news