A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST) atendeu pedido do deputado goiano Gustavo Gayer e ouviu Joviniano José Rodrigues e Noemia José dos Santos
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados sobre o Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST) atendeu pedido do deputado goiano Gustavo Gayer (PL) e ouviu, durante a sessão na manhã desta quarta-feira (09), Joviniano José Rodrigues e Noemia José dos Santos, assentados da área 3, na fazenda Palmeiras, em Goiás.
Os dois denunciaram crimes graves cometidos pelo MST na região, como, supostas, orientações de líderes do movimento para saquear caminhões de carga, roubar fazendeiros locais, invadir prédios públicos e participar de cursos que ensinam táticas de guerrilhas.
Noemia dos Santos contou a história de dona Maria, que foi enrolada em um colchão ao qual seria ateado fogo, mas acabou salva porque o sogro implorou pela vida dela.
“Fizeram tanta covardia, mas tanta covardia! Uma senhora lá, dona Maria, que estava junto comigo, eles a enrolaram num colchão para botar fogo. Ai o que que aconteceu? O sogro dela pediu a eles, implorou para eles e falou: ‘não faz isso não, ela tem um filho deficiente’. Aí eles a soltaram, pegaram as coisas dela também e levaram para a margem da rodovia”.
Já, Joviniano Rodrigues disse que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), morre de medo do MST.
“O Incra não podia fazer nada porque o Incra morria de medo dessa organização. Até hoje o Incra morre de medo!”, contou.
Joviano acrescentou que o MST perdeu a força após denúncia dele à Polícia Federal.
“Eles dizem assim: ‘nós temos dez inimigos no Brasil, dez que nos traíram, o número 1 é Joviniano porque nunca ninguém fez com nós na justiça o que ele fez.’”
fonte: g5news