EUA asfixiam prisioneiro até a morte pela primeira vez na história

EUA asfixiam prisioneiro até a morte pela primeira vez na história

Homem executado foi Kenneth Eugene Smith, de 58 anos, condenado por um homicídio em 1988.

O estado do Alabama, nos Estados Unidos, realizou nesta quinta-feira (25) a primeira execução de um prisioneiro com o método de asfixia com nitrogênio, que nunca havia sido usado no país. O homem executado foi Kenneth Eugene Smith, de 58 anos, condenado por um homicídio em 1988.

Segundo o governo do Alabama, Smith foi declarado morto por volta das 23h, após ter uma máscara colocada no rosto e inalar gás nitrogênio puro, que o fez morrer por falta de oxigênio.

O pastor de Smith, Jeff Hood, criticou a execução e disse que não se pode normalizar a morte por sufocação de uma pessoa. Ele também afirmou que Smith se arrependeu do crime e se converteu ao cristianismo na prisão.

Smith foi condenado por matar a tiros uma mulher chamada Sandra Smith, que era casada com um pastor, em 1988. O crime teria sido encomendado pelo marido da vítima, que se suicidou após o assassinato. Smith foi julgado e sentenciado à morte em 1996.

Antes de ser executado com nitrogênio, Smith já havia escapado de uma tentativa de execução em 2022, quando os agentes penitenciários não conseguiram encontrar uma veia adequada para aplicar a injeção letal. Na época, ele foi levado de volta à cela e teve sua data de morte adiada.

Os advogados de Smith tentaram impedir a execução até o último momento, alegando que o método de asfixia com nitrogênio era cruel e inconstitucional, e que poderia causar danos cerebrais ao prisioneiro. Eles recorreram à Suprema Corte dos EUA, mas tiveram seus pedidos negados.

Smith foi o segundo homem envolvido no homicídio de Sandra Smith a ser executado pelo estado do Alabama. O outro foi James White, que admitiu ter atirado na vítima a pedido de Smith. Ele foi morto com injeção letal em 2019.

fonte: maisgoias

Isabele Brandão

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