Ícone do site Goiás da Gente

Estudantes da Unesp acusam professor de assédio sexual

Nos cartazes, expostos no campus nesta sexta-feira (1º), foram colocadas imagens que mostram supostas conversas em rede social de conotação sexual que seriam entre o professor Marcelo Magalhães Bulhões e uma estudante. Ele nega as acusações.

A Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Bauru (SP) vai investigar denúncias de assédio sexual feitas por alunos contra um professor. As manifestações referentes à conduta do professor foram expostas em cartazes dentro do campus nesta sexta-feira (1º).

Nos cartazes foram colocadas imagens que mostram supostas conversas em rede social de conotação sexual que seriam entre o professor Marcelo Magalhães Bulhões, do departamento de Ciências Humanas, e uma estudante.

Uma das mensagens que teria sido enviada pelo professor diz: “a verdade é que nosso desejo não passa”. Questionado pelo g1, o professor Marcelo Bulhões nega as acusações (veja nota na íntegra abaixo).

A denúncia ainda aponta que o docente teria utilizado o e-mail da instituição para contatar uma das alunas que denunciou o assédio. Os cartazes, ainda no início da tarde desta sexta-feira, foram retirados do campus por uma equipe de segurança da instituição.

Essa não é a primeira vez que o professor Marcelo Bulhões é denunciado por assédio. Em 2017, segundo a Unesp, foi instaurada uma apuração preliminar na instituição para investigar as denúncias de assédio contra o docente.

Como procedimento, foi instaurada uma sindicância administrativa, finalizada em 2018. Ainda de acordo com a Unesp, uma comissão sindicante, à época, indicou o arquivamento dos autos com recomendações, tais como instauração de mecanismos para fomentar medidas educativas e elucidativas sobre assédio.

“A FAAC defende a dignidade humana e é pautada por princípios que visam garantir o respeito e convívio harmônico em quaisquer circunstâncias e locais, especialmente em sua ambiência acadêmico-laboral. Nesse sentido, afirma que não medirá esforços para colaborar com as soluções de qualquer fato oficialmente demandado, tomando as medidas cabíveis, seguindo os protocolos administrativos com ética, responsabilidade e transparência”, informou a nota técnica.

A diretora da Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design (FAAC) e presidente do grupo administrativo do campus, Fernanda Henrique, disse que uma nova sindicância administrativa deve ser aberta. Questionada sobre o andamento das aulas ministradas pelo professor, a diretora respondeu que devem ser suspensas.

A Unesp ainda relembrou que a formalização de denúncias pode ser feita pela Ouvidoria com garantia do anonimato para evitar a exposição das vítimas. Entre as medidas tomadas até então pela Unesp, estão as ações de combate à violência e ao assédio:

Fonte:g1

 

 

Sair da versão mobile