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Em um caso que está movimentando os bastidores da justiça em Goiânia, o empresário Matheus Henrique Aprigio Ramos e a empresa ETS Empreendimentos Ltda. decidiram enfrentar um gigante da comunicação local. Eles ingressaram com uma ação judicial bombástica contra o Jornal O Popular e a jornalista Fabiana Pulcinell, acusando-os de difamar e destruir reputações com publicações que, segundo a denúncia, são falsas e recheadas de acusações infundadas.
A polêmica envolve matérias publicadas pelo veículo, que teriam atacado diretamente a honra e a imagem do empresário e sua empresa. “Não vamos aceitar que nossa reputação seja manchada por fake news”, declarou Matheus Henrique em nota à imprensa. O caso ganhou ainda mais notoriedade após a decisão do Tribunal de Justiça de Goiás, que determinou a remoção imediata das publicações ofensivas em um prazo de 24 horas, sob pena de multa de R$ 1.000,00 por dia, podendo chegar a R$ 100 mil.
O juiz responsável pelo caso foi direto em sua decisão: “A liberdade de expressão não pode ser confundida com licença para ofender ou difamar”, afirmou. O magistrado destacou que a circulação das matérias pode causar danos irreparáveis, dada a velocidade com que as informações se espalham nos dias de hoje.
Este escândalo levanta questões sobre os limites do jornalismo e os desafios de se combater informações falsas na era digital. Seria este o preço da liberdade de imprensa? Ou estamos diante de um abuso disfarçado de jornalismo investigativo?
Enquanto a polêmica não é resolvida, uma coisa é certa: os olhos de Goiânia estão voltados para este caso, que promete desmascarar práticas questionáveis e redefinir os limites entre a notícia e o ataque pessoal. A briga está só começando, e os desdobramentos prometem ser ainda mais quentes. Quem será que está com a verdade?
Gilmar Lira
