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Discussão na Câmara termina com vereador “imitando macaco” para atrapalhar fala de colega em Goiás

Lincon Albuquerque, do Cidadania, é acusado de ofender colega Carlim Imperador durante votação na Câmara de Planaltina de Goiás

O vereador Carlos Lopes Ribeiro, conhecido como Carlim Imperador (Solidariedade), denunciou ter sido vítima de injúria racial durante uma tumultuada sessão na Câmara de Planaltina de Goiás. Um vídeo revela o momento em que o vereador Lincon Albuquerque (Cidadania), supostamente, imita o som de um macaco para atrapalhar a fala de Carlim, durante a votação de um projeto de lei sobre uma loteria municipal e desentendimento entre os parlamentares.

O caso ocorreu na segunda-feira (13), quando Carlim tentava justificar seu voto contra o projeto, desencadeando uma acalorada discussão entre os vereadores. Lincon, em gesto de desaprovação, faz sinais e posteriormente imita sons de macaco para o colega, silenciando os demais parlamentares.

Carlim Imperador procurou a delegacia na manhã seguinte (14) para formalizar a denúncia por injúria racial. A Polícia Civil confirmou que iniciará uma investigação sobre o caso.

O vereador ofendido também recorreu às redes sociais para abordar o incidente, pedindo conscientização sobre a gravidade desse tipo de crime, especialmente durante o mês da Consciência Negra. Em sua declaração, Carlim destacou a igualdade perante a lei e expressou seu constrangimento diante do comportamento de Lincon, ressaltando a incompatibilidade de tais atitudes por parte de um vereador e professor.

No Brasil, casos de injúria racial são tratados como crimes de racismo, com penalidades previstas entre 2 a 5 anos de prisão. A legislação diferencia racismo e injúria, considerando o primeiro um crime contra a coletividade e o segundo uma ofensa direcionada ao indivíduo, conforme estabelecido pela Lei 14.532, de 2023.

fonte: g5news

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