Detentos tentam fugir de presídio por meio de túnel cavado debaixo de cama, em Trindade

Detentos tentam fugir de presídio por meio de túnel cavado debaixo de cama, em Trindade

Policiais penais e agentes penitenciários conseguiram evitar a fuga de detentos do Presídio de Trindade, na Região Metropolitana da capital. Imagens obtidas pela TV Anhanguera mostram que os presos fizeram um túnel entre uma cela e o pátio do local e escondiam o buraco com sacos de terra e lascas de parede (assista acima).

Segundo a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGA), tudo aconteceu na manhã de domingo (12). O órgão disse que “procedimentos administrativos internos foram abertos para apuração dos fatos e aplicação das sanções disciplinares aos detentos envolvidos”.

Ainda de acordo com nota divulgada pela DGAP, os detentos envolvidos foram levados para outras celas e o local onde o túnel foi feito precisou ser isolado para passar por reformas.

A Diretoria informou ainda que os agentes descobriram o túnel durante revista de rotina. Os detentos teriam usado pedaços de ferro retirados das paredes e da estrutura das camas das celas para cavar o buraco.

Também segundo informações da DGAP, foi apurado que os presos estavam fazendo o túnel há dois dias. As inteligências das forças policiais estão apurando se os detentos tinham alguma ajuda de fora do presídio para realizar a fuga.

A DGAP divulgou que cerca de 20 detentos poderiam fugir por meio do túnel que estava sendo cavado, já que este era o número de pessoas naquela cela.

No entanto, de acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores do Sistema de Execução Penal do Estado de Goiás (Sinsep), Maxsuell Neves, até 60 detentos conseguiram escapar se o buraco não fosse descoberto a tempo.

“Policiais penais e agentes penitenciários impediram a fuga de 60 presos de facção criminosa do Rio de Janeiro. Eles cavaram um buraco, fizeram um túnel debaixo de uma cama dentro da cela. Retiravam a terra e colocavam dentro de sacos, que eram feitos de lençóis e roupas e retornavam para o buraco”, contou.

 

Iasmim Marques