Desemprego atinge menor patamar para o 2º trimestre em quase uma década

Desemprego atinge menor patamar para o 2º trimestre em quase uma década

O número de desempregados no país é estimado em 8,6 milhões de pessoas, o que representa uma queda de 8,3% em relação ao trimestre anterior.

A taxa de desemprego no Brasil teve uma redução significativa, atingindo 8% no trimestre encerrado em junho, de acordo com os dados divulgados hoje pelo IBGE através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD).

Essa marca representa a menor taxa de desemprego para um segundo trimestre desde o ano de 2014. Comparado ao primeiro trimestre do ano (8,8%), houve uma queda de 0,8 ponto percentual, e em relação ao mesmo período de 2022 (9,3%), uma queda de 1,3 ponto percentual. Dentro da série histórica trimestral, esse resultado é o melhor desde o quarto trimestre de 2021, com uma taxa de 7,9%.

O número de desempregados no país é estimado em 8,6 milhões de pessoas, o que representa uma queda de 8,3% em relação ao trimestre anterior, equivalente a 785 mil pessoas, e uma redução de 14,2% em um ano, totalizando uma diminuição de 1,4 milhão de desempregados.

As projeções para a taxa de desemprego variavam entre 8,0% e 8,4%. Além disso, cerca de 1,1 milhão de pessoas conseguiram encontrar trabalho em relação ao último trimestre, elevando o número total de ocupados para 98,9 milhões. Com isso, o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar aumentou para 56,6%.

O número de trabalhadores com carteira assinada se manteve estável na comparação trimestral, no entanto, apresentou um aumento de 2,8% em relação ao ano anterior, com a criação de 991 mil empregos formais.

Por outro lado, a taxa de informalidade teve um aumento, atingindo 39,2% no segundo trimestre. No primeiro trimestre, essa taxa foi de 39%, enquanto há um ano estava em 40%.

O salário médio recebido pelos trabalhadores foi de R$ 2.921 e se manteve estável em relação ao trimestre encerrado em março. Comparado ao mesmo período do ano anterior, houve um crescimento de 6,2%. A massa de rendimentos provenientes do trabalho no país chegou a R$ 284,1 bilhões, mantendo-se estável em três meses, mas registrou um aumento de 7,2% na comparação anual.

Esse segundo trimestre apresentou uma redução na taxa de desocupação, após um crescimento registrado no primeiro trimestre deste ano. Esse movimento aponta para a recuperação do padrão sazonal desse indicador. É importante destacar a expansão de trabalho na administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, tanto no trimestre quanto no ano, como um destaque no setor de ocupação.

É importante ressaltar que a PNAD do IBGE é uma pesquisa abrangente que aborda o mercado de trabalho informal, enquanto os dados do CAGED são específicos para os contratos regidos pela CLT, coletados pelo governo federal. A PNAD é realizada através de entrevistadores que levantam informações sobre a situação de trabalho de uma amostra da população.

 

fonte: g5news

Isabele Brandão

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