Deputados querem reajuste nas “emendas impositivas” e se reúnem com Caiado no Palácio das Esmeraldas

Deputados querem reajuste nas “emendas impositivas” e se reúnem com Caiado no Palácio das Esmeraldas

Deputados estaduais voltaram a cobrar do governador Ronaldo Caiado (UB) aumento do percentual referente às “emendas impositiva”, parte do orçamento destinado para que os parlamentares indiquem onde e como serão aplicados. Vinte e sete deputados da base do governo seguiram para uma reunião com o governador no Palácio das Esmeraldas e este deve ser o principal assunto.

Conforme apurado, esta reunião já estava marcada há alguns dias. Entre os assuntos, os deputados devem levar reclamações a Caiado referente à dificuldade de diálogo com alguns secretários, que segundo os parlamentares, não estão recebendo ou atendendo às demandas encaminhadas da Alego.

 

Outra reclamação é referente à quantidade de vetos que o governador tem feito em relação a projetos dos deputados, quase sempre argumentando sobre a legalidade dessas matérias, o que tem causado insatisfação. Os parlamentares querem pedir um “tratamento melhor” de Caiado com as propostas e até mesmo uma consultoria da Procuradoria Geral do Estado sobre a constitucionalidade das matérias para evitar os vetos e sejam sancionadas pelo governador.

 

A última pauta deve ser o aumento das emendas impositivas. Hoje os deputados têm direito a 1,2% da receita corrente líquida de Goiás, de acordo com o orçamento deste ano, cerca de R$ 11 milhões para indicar como o Governo deve gastar, apontando projetos de prefeituras, entidades, e os parlamentares pleiteiam que esse índice suba para 2%.

No ano passado já houve essa demanda, mas o governo, á época, alegou dificuldades financeiras com as contas do Estado, o que foi acatado pelo Legislativo. Este ano os deputados voltaram a questionar o aumento alegando que Goiás está com as contas controladas e agora teria condições de fazer o reajuste.

 

Os deputados poderiam votar e aprovar essa Proposta de Emenda à Constituição que tramita na Alego e garantir esse aumento, mas preferem ter esta conversa com Caiado, escutar os argumentos e chegar num acordo para evitar uma possível crime institucional.

Taís Mota Martins

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