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O advogado Demóstenes Torres antecipou à Justiça um pedido para rejeitar qualquer demanda de prisão contra o deputado estadual por Goiás, Amauri Ribeiro (União Brasil). A demanda foi protocolada por volta das 19h, após notícia, nesta sexta (9) de que a Polícia Federal (PF) pediria a prisão dele ao Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi confirmada pelo próprio Demóstenes e também pela assessoria do parlamentar goiano.
Mais cedo, pouco antes protocolar a peça, Demóstenes disse que preparava “uma petição para o ministro Alexandre de Moraes. Um habeas corpus preventivo”, revelou. “O próprio STF entende que a prisão de um deputado só cabe em flagrante delito de crime inafiançável.”
Após expor as justificativas no caso, escreve: “Requer a rejeição de eventual pedido de prisão preventiva contra o peticionante, porquanto incabível e desnecessária.”
Em relação ao pedido da PF, este ocorreria porque o deputado disse, nesta semana, que “deveria estar preso” por ter ajudado “a bancar” manifestantes golpistas que ocupavam os quartéis. A fala do parlamentar aconteceu durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa de Goiás na terça-feira (6), durante discussão com o deputado Mauro Rubem (PT).
Em nota, Amauri reforçou ser contra os atos golpistas de 8 de janeiro. Disse, contudo, que realmente contribuiu com água e alimentos a ocupantes de quartéis ate 31 de dezembro, ou seja, sem relação com os atos de vandalismo em 8 de janeiro.
