Apresentador Marcelo Tas também será alvo de quebra de sigilo bancário determinado pela CPI.
A CPI das Pirâmides Financeiras aprovaram a quebra de sigilo dos atores Cauã Raymond e Tatá Werneck. A decisão foi tomada durante sessão nesta quarta-feira. Os dois já tinham sido convocados para comparecer à comissão, mas conseguiram um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal que permitiu que não comparecessem.
Os três são investigados por terem atuado em propagandas da empresa Atlas Quantum. O fundador da empresa também teve seu sigilo bancário quebrado pela CPI.
A sessão foi marcada pela discussão entre o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) e o presidente da CPI, Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ). Braga foi o único integrante da comissão a votar contra a quebra de sigilo bancário dos três.
Durante a discussão, o presidente da CPI, Áureo Ribeiro questionou Braga sobre se ele preferia que a comissão votasse outros requerimentos ou se queria “blindar” apenas aquela votação, o que gerou irritação de Glauber.
— É uma tentativa de intimidação que eu não vou aceitar. Quem conhece a minha história, deputado Glauber, e conhece a sua, deputado Áureo, sabe muito bem quem tem a prática de blindagem e de utilização do espaço parlamentar para ganhos que não sejam políticos. Não me venha com esse tipo de acusação. No meu caso, não vai funcionar. Posso garantir ao senhor. E já faço essa proposta aqui. Que apresenta a quebra do meu sigilo bancário e o senhor faz a mesma coisa com o do senhor. Sabe o que vai acontecer? Eu vou me sustentar e vou continuar aqui de cabeça erguida e o senhor não vai — afirmou Gláuber.
Apesar da postura contrária do deputado do PSOL, a votação foi aprovada pela comissão.
fonte: maisgoias