Conselho Estadual de Educação identificou 13 escolas em situação irregular nos últimos cinco anos

Conselho Estadual de Educação identificou 13 escolas em situação irregular nos últimos cinco anos

Presidente do CEE-GO destaca importância de unidades estarem regularizadas

O Conselho Estadual de Educação de Goiás (CEE-GO) já apreciou denúncias sobre supostas irregularidades em 13 escolas particulares de 2019 para cá. A maior parte das denúncias diziam respeito a falhas documentais e infraestruturais. Recentemente, três unidades do Delta em Goiânia foram alvo do colegiado. Duas delas ainda estão impedidas de realizarem matrículas, mas podem atender normalmente os alunos já matriculados.

O presidente do CEE, Flávio Roberto de Castro, refere-se à unidade Flamboyant do Delta, que já regularizou a situação. Atualmente, as unidades Jardim Goiás e Planalto buscam o encaminhamento das documentações faltantes para a devida regularização.

“O CEE está colocando prioridade as pautas desse processo. Basta que saia o laudo da inspeção escolar e eles já habilitaram os documentos de alvará da Vigilância e certificado de conformidade”, destaca Flávio de Castro .

Outro colégio particular em Senador Canedo chegou a firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) se comprometendo a regularizar a situação já que funcionava desde 2017 sem autorização, ofertando vagas para ensino fundamental de 1º a 9º ano, além do ensino médio.

Durante busca minuciosa, foi constatado que o Colégio Interativa não possuía nenhum registro junto à Câmara de Educação Básica (CEB), departamento responsável pelo registro de funcionamento das unidades escolares no CEE/GO. Como a unidade já está consolidada no município, o Conselho decidiu pelo funcionamento mas proibiu novas matrículas até que haja a sua regularização.

“É importante frisar que toda a decisão é colegiada. Não é individual. Por exemplo: se o conselheiro trabalha ou já trabalhou numa unidade escolar ele não vota. As decisões não são monocráticas”, explica Flávio de Castro. “As pessoas podem abrir uma escola desde que cumpram com a legislação. O Conselho apura e verifica se tudo está correto. A escola tem estrutura? segurança? condição sanitária? Os gestores têm condição de atuar? Há uma estrutura mínima?”, indaga.

Uma situação mais emblemática lembrada por Flávio de Castro é o do Instituto de Tecnologia e Educação de Goiás (Iteg), que foi proibido de funcionar em 2020 após constatação de inúmeras irregularidades. A instituição oferecia cursos técnicos de enfermagem, mas os alunos já formados, descobriram que, mesmo com o diploma em mãos não poderiam assumir a vaga num concurso público. Isso porque o local não suas documentações regularizadas junto ao CEE.

Flávio explica que não dá para o CEE fiscalizar todos os colégios goianos, mas aprecia regularmente as denúncias recebidas. “É a partir das denúncias que o CEE verifica situações de escolas que não habilitaram o processo na hora e tempo devido.”, pontua.

“Qualquer escola precisa ter seu ato de credenciamento e autorização de curso. Temos mais de 1000 escolas públicas e outras 1000 escolas particulares em todos os municípios goianos. Toda escola precisa estar credenciada e autorizada em seus cursos. Esses períodos vencem, o prazo máximo é seis anos”, salienta.

 

fonte:maisgoias

Isabele Brandão

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