Com uma semana de greve, Sintego e Prefeitura de Goiânia começam a negociar

Com uma semana de greve, Sintego e Prefeitura de Goiânia começam a negociar

O sindicato explica que a prefeitura descumpriu o acordo, que era de o envio de até o dia 15 de fevereiro de 2024, à Câmara Municipal, o novo Plano de Carreira dos Administrativos

Administrativos da Educação de Goiânia, que deflagraram greve desde a última terça-feira (27), completam uma semana paralisados. Na tarde desta segunda-feira (04), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) vai representar os servidores em audiência de conciliação intermediada pelo Tribunal de Justiça, com a intenção de que as partes cheguem num consenso e a prestação de serviços volte ao normal.

O Sintego explicou que a prefeitura descumpriu o acordo feito em 14 de novembro de 2023, quando a greve, naquele período, foi encerrada, que era de o envio de até o dia 15 de fevereiro de 2024, à Câmara Municipal, o novo Plano de Carreira dos Administrativos da Educação

Desde a terça-feira (27), Escolas da Capital, em sua maioria, estão funcionando em apenas um turno, pais e estudantes foram pegos de surpresa, tiveram que voltar para casa ao chegar à unidade e se deparar com as portas fechadas e sem funcionamento.

Outras unidades chegaram a enviar comunicado às famílias dos alunos para informar como será o funcionamento com o início de greve.

Desde então, muitos trabalhadores, principalmente mães, estão tendo dificuldades de saírem para trabalhar, já que não tem com quem deixar as crianças, além da perda do ambiente escolar e o déficit que a greve causa à educação.

Segundo o sindicato, a suspensão da greve em 14 de novembro de 2023 se deu com o propósito de que a prefeitura encaminhasse até o dia 15 de fevereiro de 2024, à Câmara Municipal, o novo Plano de Carreira dos Administrativos da Educação, conforme conciliação firmada no Tribunal de Justiça.

Após mais de três meses, a conciliação no que se refere ao Plano de Carreira, não foi cumprida pela prefeitura de Goiânia e até o momento, não foi efetivada uma proposta de Plano de Carreira para que a categoria aprecie.

“Os Administrativos da Educação, agentes de apoio educacional, como merendeiras e pessoal da limpeza; auxiliares de atividades educativas; assistentes administrativos educacionais, são os que recebem os menores salários da prefeitura de Goiânia e pedem socorro”, afirma o Sintego.

Como a prefeitura não cumpriu o acordo e não apresentando nenhuma proposta, os Administrativos da Educação retomaram a greve a partir do dia 27 de fevereiro de 2024, para que o objetivo seja alcançado, o Novo Plano de Carreira.

Agora Sintego e Secretaria de Educação de Goiânia voltam à mesa de negociações no Tribunal de Justiça para tentar resolver a questão e terminar com a greve.

fonte:g5news

Isabele Brandão

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