quinta-feira , 14 novembro 2024

Chefe de limpeza da Comurg é preso e diretor indiciado por oferecerem gratificações em troca de sexo

Em nota, a Comurg informou que Marcus Moreira foi exonerado no dia 28 de agosto. Já sobre Werlley Pereira, a companhia disse que tomou todas as medidas administrativas cabíveis.

A Polícia Civil (PC) prendeu, na terça-feira (26), o chefe de limpeza da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Werlley Fernandes Pereira, por suspeita de assédio e importunação sexual contra três servidoras da Prefeitura. Além dele, o diretor de compliance Marcus Vinícius Martins Moreira, membro da diretoria, também foi indiciado pelo mesmo crime contra outra servidora, mas não foi localizado.

De acordo com a PC, as mulheres que denunciaram o chefe da limpeza relataram toques no bumbum e até promessas de gratificações em troca de sexo, além de frequentes comentários de cunho sexual. Já a mulher que denunciou o então diretor de compliance, Marcus Moreira, contou que estava com uma doença grave quando foi assediada.

Em nota, a Comurg informou que Marcus Moreira foi exonerado no dia 28 de agosto. Já sobre Werlley Pereira, a companhia disse que tomou todas as medidas administrativas cabíveis e aguarda a conclusão do inquérito pela Polícia Civil. Uma das vítimas contou que também sofreu punições no serviço por parte do chefe de limpeza.

“Ele sempre me chamava pra sair e, quando eu brigava dizendo que não, ele me punia no serviço. Não me deixava tirar o tempo adequado de descanso, colocava para fazer mais serviços, para trabalhar no escuro”, afirmou. “Ele tentou me agarrar à força, eu o empurrei e saí correndo até uma praça que tinha próximo. Fiquei lá até mais tarde”, disse a servidora.

Em uma das denúncias que o G5News teve acesso, a servidora relata que Werlley deu tapas no bumbum dela e pediu para ela mostrar os seios. Além disso, chegou a se trancar com ela em uma sala, fez pedidos sexuais e mostrou o órgão genital

Nota da Comurg:
Com relação a prisão de um servidor da Comurg acusado de assédio e importunação sexual contra colegas de trabalho, trata-se de um caso ocorrido há alguns meses, em que a Companhia tomou todas as medidas administrativas cabíveis e aguarda a conclusão do inquérito pela Polícia Civil.

Em relação ao Marcus Vinicius Martins Moreira, o mesmo foi exonerado no dia 28 de agosto do corrente ano.

 

fonte: g5news

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