quinta-feira , 14 novembro 2024

Cantora gospel é alvo da “Lesa Pátria” e presa pela PF em Goiânia

Outro alvo é o pastor Dirlei Paiz, de Blumenau, Santa Catarina, que, segundo as investigações, usava as redes sociais para incitar os atos golpistas e anunciar caravanas para Brasília.

A Polícia Federal (PF) cumpre dois mandados de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão em Goiás, no âmbito da 14ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada na manhã desta quinta-feira (17), em nível nacional. Os alvos são pessoas que incitaram, participaram e fomentaram os atos golpistas do dia 8 de janeiro deste ano, em Brasília.

São cumpridos, no total, 10 mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo STF, nos estados da Bahia, Goiás, Paraíba, Paraná, Santa Catarina e no Distrito Federal.

Entre os alvos dos mandados de prisão, estão a cantora gospel Fernanda Ôliver, do Tocantins, mas que mora e foi presa em Goiânia. O nome do segundo alvo em Goiás ainda não foi divulgado. Outro alvo em Blumenau, Santa Catarina, é o pastor Dirlei Paiz.

Eles são suspeitos de serem alguns dos organizadores da “Festa da Selma”, movimento que utilizou este codinome para se referir às invasões do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Fernanda Ôliver ficou conhecida como a “musa” das manifestações dos atos golpistas e chegou a gravar o “Hino das Manifestações”. Em seu perfil no Instagram, acumula 142 mil seguidores.

Dirlei Paiz tem 40 anos, é pastor e ocupa cargo comissionado como coordenador técnico do gabinete do presidente da Câmara de Vereadores de Blumenau, Almir Vieira. Ele também foi candidato a vereador pelo Patriota em 2020, tendo feito 522 votos.

De acordo com a PF, utilizando o termo “Festa da Selma”, os envolvidos nos atos extremistas convidaram pessoas, organizaram transporte para as invasões e compartilharam coordenadas com instruções detalhadas para a invasão aos prédios públicos. Recomendavam ainda não levar idosos e crianças, se preparar para enfrentar a polícia e defendiam termos como “guerra”, “ocupar o Congresso” e “derrubar o governo constituído”.

Investigações continuam em curso.

fonte: g5news

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