Informação foi base para decisão da Justiça do Trabalho, que determinou que banco cumpra medidas para coibir as práticas e proteger vítimas
A Caixa Econômica Federal recebeu, entre abril de 2019 e julho de 2022, 205 denúncias de assédio sexual que, em maioria, foram arquivadas. A informação foi divulgada em ação do Ministério Público do Trabalho movida no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10), em Brasília.
Nessa quarta (26/10), uma liminar determinou que o banco cumpra medidas para combater as práticas e acolher vítimas de assédio sexual, moral ou discriminação entre os funcionários.
“Impunidade”
O documento não detalha quantas denúncias foram arquivadas nem a justificativa usada pelo banco. Contudo, o magistrado argumenta que o aumento das denúncias em 2022 expressa o “clima de inércia” e “impunidade” denunciado pelo Ministério Público do Trabalho.
“Confirmando a sinalização de que as condutas dos assediadores tem sido toleradas ou chanceladas pelo comportamento permissivo da impetrada em relação aos seus dirigentes e seus prepostos”, completa.
Fonte: metrópoles