O presidente Jair Bolsonaro (PL) não deve assinar de imediato a adesão de Goiás ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Foi essa a impressão que ele deixou a entender em live realizada na quinta-feira (16) e transmitida pelo Youtube, ao lado do deputado federal e pré-candidato a governador do Estado, Vitor Hugo (PSL, rumo ao PL). Mesmo depois do aval da equipe econômica e de determinações do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Vou esperar mais um pouco para tomar conhecimento do assunto e então dar prosseguimento a esse pedido do governador de Goiás”, disse.
Após indagação sobre a assinatura, o presidente relacionou o pedido com as medidas do governador de Goiás nas restrições de 2020 contra a pandemia do vocid-19 .
“Estamos sofrendo as consequências na economia e lá atrás vocês lembram quando muitos governadores, prefeitos e o povo também falavam ‘fique em casa, a economia a gente vê depois’. Bem, está chegando aí a questão da economia. É uma situação no mundo todo, entre outros problemas. Mas tem estados, como Goiás, que está numa situação complicada financeira. Fique em casa e a economia a gente vê depois e daí o estado pede uma recuperação fiscal, que passa por uma assinatura minha”, considera o presidente.
Vitor Hugo, cobrou transparência do governo goiano sobre as contrapartidas a serem dadas para a adesão a regime.
“A gente não tem transparência ainda, presidente, de quais são as contrapartidas que o governador propôs para que Goiás faça para poder aderir. A Lei prevê que não vai poder ter aumento para servidor, concurso público e criação de despesa continuada”, Disse o major a Bolsonaro.