A autônoma Vanessa Tomé Vieira denunciou que o filho teve o braço esquerdo quebrado durante o parto na Maternidade Marlene Teixeira, em Aparecida de Goiânia. A mão do recém nascido registrou um boletim de ocorrência e levou o bebê para fazer exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), que constatou a fratura.
A Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia disse em nota que abriu sindicância para apurar a situação e que os prontuários da paciente foram enviados para a Comissão de Ética do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego).
Em nota a pasta lamenta o ocorrido e disse que o bebê passou por consulta com um ortopedista da rede municipal, que adotou o tratamento conservador de fratura. A secretaria informou que irá agendar uma nova consulta eletiva com especialista.
A Polícia Civil disse que as providências legais estão sendo tomadas e que o caso está sendo investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
O bebê João Lucas nasceu em 18 de dezembro de 2021. A mãe contou que a pediatra tirou a criança durante o parto e a levou para ver. Depois, o bebê foi levado para o berçário.
“Pouco tempo depois, a pediatra voltou dizendo que havia notado uma fratura no braço. Não tive assistência, o que me gerou revolta, pois acredito não ser normal quebrar o braço de um bebê”, desabafou a mãe.
No depoimento dado à polícia, Vanessa Tomé disse ainda que pediu a maternidade que informasse o nome da médica que fez o parto, mas o pedido não foi atendido.
“No dia seguinte ao parto, fomos encaminhados à UPA do Buriti Sereno com pedido de raio-x, onde foi constatado a fratura e a imobilização do braço esquerdo do meu bebê”, contou.
Segundo a mãe, a rotina não tem sido fácil porque o filho sente dor e chora muito. Ela relata que o filho tenta se movimentar e tira a faixa colocada para imobilizar o braço.
Fonte g1