sexta-feira , 22 novembro 2024

Após explosões na Praça dos 3 Poderes, Caiado sobre gestão Lula: “País à deriva”, “fraco” e “apático”

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), manifestou-se de forma contundente sobre as explosões que ocorreram, nessa quarta-feira (13), na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Em suas declarações, Caiado afirmou que os eventos representam um “país que está à deriva”, responsabilizando o Governo Federal, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pelo atentado que resultou na morte de uma pessoa.

Caiado, que é um opositor político de Lula e já anunciou sua candidatura à Presidência da República para 2026, usou suas redes sociais para expressar seu descontentamento:

“É o que tenho dito há alguns meses: com a falta de comando no país, na ausência de um líder forte, o extremismo e o crime organizado avançam. Num dia, faccionados se acham no direito de assassinar à luz do dia em pleno Aeroporto Internacional de Guarulhos. Três dias depois, assistimos, incrédulos, atentados contra a vida e a ordem, em atos terroristas na Suprema Corte e no Congresso Nacional.”

A divergência entre Caiado e o presidente Lula é notória, especialmente em temas relacionados à segurança pública, uma das principais bandeiras do governador goiano.

Recentemente, os dois se desentenderam sobre uma proposta de emenda à Constituição (PEC) apresentada por Lula, que prevê ampliar os poderes da Polícia Federal e criar uma nova polícia ostensiva sob a alçada da União, contrariando a visão de Caiado.

“Terrorista” escolheu dia 13, anunciou nas redes sociais e cometeu crime vestido de “Coringa”

Caiado criticou duramente o que considera ser um governo “fraco e apático”, que, segundo ele, se omite diante dos problemas graves que afligem o Brasil e se curva perante o avanço do crime organizado e do extremismo.

“É preciso agir de forma dura e enérgica, sob pena de nos transformarmos num país comandado pelo crime organizado e pela desordem”, concluiu o governador.

As explosões na Praça dos Três Poderes reacenderam o debate sobre segurança e a eficácia das medidas governamentais para conter o avanço da criminalidade e do extremismo no país, colocando em evidência as tensões políticas entre lideranças estaduais e o Governo Federal.

FONTE; G5 NEWS

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