sexta-feira , 22 novembro 2024

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Empresário rompe contrato de R$ 1 milhão por ser chamado de ‘negão’, em São Paulo

Juliano Pereira dos Santos é diretor de uma empresa de educação e relatou que foi alvo de injúria racial por parte de fornecedor
“Aí não, Negão. Você quer me f*.” Foi assim que, numa reunião de negócios, Matheus Mason Adorno, representante de uma prestadora de serviços se dirigiu ao diretor de tecnologia da Proz Educação, Juliano Pereira dos Santos. Adorno estava ali para implementar um sistema de software contratado pela empresa de Santos e, devido a problemas no serviço, uma videochamada foi feita para discutir valores em outubro do ano passado. Após o episódio — considerado racista por Santos — o contrato entre as empresas, de quase R$ 1 milhão, foi encerrado.

Santos, que é bacharel em Administração de Empresas pela USP, e trabalha como diretor de tecnologia na Proz Educação, empresa da qual também é sócio, explica que falhas apareceram em um projeto e, por isso, precisou discutir valores com a Optat Consulting, implementadora de software. Na visão técnica de Santos, seus fornecedores deveriam colocar sua parcela de responsabilidade e também arcar com custos.

Em reunião virtual realizada em 22 de outubro do ano passado, Santos estava diante de Adorno, representante da Optat, foi quando aconteceu o episódio de “injúria racial”:

— Em dado momento, ele me chamou de mentiroso e eu já achei fora da etiqueta, ainda mais vindo de um fornecedor. Uma pedância, uma arrogância na hora de falar e a tensão foi escalando. Eu até ofereci de pagar um valor, mas ele [Adorno] disse que eu estava sendo injusto — narra Santos

O diretor, que relata que não se chegou a um acordo sobre os valores, descobriu nessa reunião que a Optat estava “mentindo”, já que se apresentou como especialista no assunto e, na prática, não tinha capacidade técnica.
— Como eu tinha sido útil para eles, uma empresa nova, fazendo referência para o mercado, eu disse, então, que eu deveria informar que eles, na verdade, não tinham capacidade técnica. Nessa hora, o cidadão foi extremamente agressivo e grosseiro na hora de falar. ‘Aí não, negão. Você quer me f*’, numa tentativa de me descredenciar — relata Santos, que, diz que não aceitou a situação.
Fonte: O globo

 

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