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A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Bia de Lima disse nesta quarta-feira (08) que o salário dos profissionais da educação no estado de Goiás, não tinha reajuste há 3 anos. As cobranças da presidente são baseadas no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB), que segundo ela tem condição de fazer o investimento nos profissionais.
“O reajuste que nós conquistamos esse ano de 7.2 poderia ter sido de 14. Era possível porque que foi garantido em forma de ajuda de custo, e em forma de bônus, agora no final de dezembro” contou Bia.
O Governo investiu na infraestrutura da educação no estado, foram comprados equipamentos novos, uniformes, escolas também passaram por reformas, uma quantia em dinheiro também está sendo paga aos alunos da redes estadual como ajuda de custo. De acordo com a presidente o dinheiro usado foi retirado do bolso dos professores.
“Em 2019 o piso não foi pago para carreira, pagou apenas para p1 e p2. Achatou para 30 mil professores, depois em 2020 da mesma forma. Utilizou se o mesmo mecanismo. Então a grande maioria dos profissionais da educação ficaram 3 anos de salário congelado, com esse dinheiro investiram na infraestrutura” afirmou Bia
A sindicalista finalizou dizendo que além da questão salarial, outra luta é sobre o desconto dos aposentados que está em 14.5, iniciando no valor salarial de 3 mil reais. Mas ela quer que a isenção chegue em quem ganha até 5 ou 6 mil reais por mês.
